domingo, 19 de fevereiro de 2012

SÃO MARCOS DE PALESTRA ITÁLIA

Neste final de semana, carnaval, nada de bom para assistir na TV, sem viagem, sem churrasco, recluso em minha casa, resolvi aproveitar o tempo para a leitura.

O primeiro livro que li no sábado, 17/02/2012, foi São Marcos de Palestra Itália, de Celso Campos Junior, livro fantástico, que faz quem gosta de futebol reviver emoções não tão antigas, pois a história começa no final dos anos 1990.

O livro é um misto de história da Sociedade Esportiva Palmeiras e de biografia de Marcos Ribeiro Silveira Reis, mais conhecido por Marcos (Goleiro do Palmeiras), ou São Marcos pelos palmeirenses, como eu.

O livro conta histórias engraçadas, emocionantes e não deixa de contar os desgastes emocionais e testes cardíacos que é ser palmeirense. Ao final não tem como não se lembrar célebre frase do eminente jornalista econômico Joelmir Beting, segundo o qual “explicar a emoção de ser palmeirense, a um palmeirense, é totalmente desnecessário. E a quem não é palmeirense... É simplesmente impossível!".

A frase dita por Joelmir Beting há alguns anos parece antecipar a publicação do livro de Celso Campos Jr, pois ao final da leitura o palmeirense certamente se pergunta como alguém pode não ser palmeirense?!?!?!

Já o não palmeirense, acredito, não compreenderá a emoção do livro, no máximo apreciará a leitura fácil, a boa gramática e sua correção linguistica, mas não alcançará a emoção de ser de ser palmeirense, emoção que inspira o personagem principal do livro, alçando-lhe à condição de “santo” no Palestra Itália, a ponto dele declarar, numa de suas inúmeras entrevistas concedidas, que deixou de ser profissional quando recusou milhões do Arsenal, da Inglaterra, para disputar a Série B do Campeonato Brasileiro.

Por fim, parabenizo Joelmir Beting pela célebre frase e a Celso Campos Jr pelo livro escrito, e agradeço a Marcos pelos serviços prestados à Sociedade Esportiva Palmeiras, o melhor jogador do Palmeiras que eu vi jogar, aquele que mais honrou ao manto Alviverde, e que tive a graça de levar meu filho, com apenas 2 anos, para assisti-lo ao vivo.

Certamente em razão da tenra idade ele não se lembrará do jogo, que aliás espero não se lembre mesmo, Palmeiras 2 x Cruzeiro 3, mas com toda certeza no futuro ele poderá se vangloriar de que viu Marcos jogar ao vivo...rsrs

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