Ao ler o título dá-se a impressão de que vamos falar sobre política, economia, ou algo semelhante, mas é só impressão, vamos falar sobre a degustação de vinhos comandada pelo grande Luiz Otávio, feita ontem, 21/07/2011, na Enopira.
A degustação visava a comparação de vinhos do velho mundo com vinhos do novo mundo, e foi parcialmente a chegas, ou seja, Luiz Otávio servia 2 vinhos e tínhamos de identificar qual era o vinho do novo mundo e do velho.
A designação velho e novo mundo se refere a vinhos produzidos na Europa, velho mundo, e vinhos produzidos no restante do mundo, novo mundo, em países como África do Sul, Autrália, Chile, EUA, Brasil, Argentina, etc.
A primeira comparação foi entre um vinho produzido na África do Sul e um na Espanha, apesar de uvas completamente diferentes, na boca chegava-se a uma certa semelhança, a coloração de vinho mais envelhecido, apesar de ser um vinho que aguentaria mais tempo na garrafa, e o cheiro de estrebaria ou couro, logo denunciaram que o segundo vinho era o Espanhol e o primeiro o Africano.
Depois foi a vez de compararmos um vinho Português e um Argentino, a qualidade de ambos foi impressionante, aliás, para mim o “Portuga” foi o melhor da noite, e esta não foi muito difícil, uma vez que, o vinho português lembrava um pouco o bom e velho Vinho do Porto, mas sem seu grau alcoólico e sem o seu teor de açúcar, evidentemente.
Por fim, a terceira comparação, esta foi a que mais confundiu-nos, não conseguimos chegar a um consenso, os vinhos foram um Italiano e um Americano.
A minha confusão se deu em virtude da doçura do italiano, que chegava a lembrar o syrah, uva predominante do vinho californiano.
O Luiz Otávio alertou que a syrah com doçura mais acentuada era a australiana, ou seja, errei. O italiano feito com uva Corvina Veronese possuía a doçura, que inclusive chegava a lembrar o grande Amarone, mas não me atentei para esse fato antes... errar faz parte...rsrs
Somente Lúcio e Giza acertaram todos, nós os demais fomos surpreendidos na última prova.
Os vinhos da noite foram:
1- Stellenbosch Hills 1707 Reserve 2007 - África do Sul
2- Portia Prima 2005 - Espanha
3- Mythos 2005 - Portugal
4- Andeluna Pasionado Gran Reserve 2004 - Argentina
5- Naggiar Syrah 2004 - EUA
6- Jèma Corvina 2005- Itália
Para terminar degustamos um pernil de cordeiro assado, com risoto de brie ao caldo de rabada, que harmonizou muito bem com os vinhos. Aliás, para mim, o risoto, por ser levemente adocicado, pois continha cerejas frescas, harmonizou de forma excepcional com o Italiano, e o pernil de cordeiro com o Americano, entretanto, é opinião pessoal minha, já que não chegamos a discutir o assunto.
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